A Estudantina Académica da Madeira foi fundada em 2000, quando um grupo de universitários madeirenses juntou-se numa típica tasquinha desta ilha com o intuito de reviver a tradição das Estudantinas do antigo Liceu do Funchal do 1º quartel do século XX. Fomentando o interesse em seduzir as belas moças e os valores estudantis, pretenderam criar uma tuna que unificasse toda a Academia através da música, servindo de elo entre as instituições de ensino superior locais.
É constituída por estudantes recentes e antigos estudantes de todas as instituições de ensino superior locais (Universidade da Madeira, Instituto Superior de Administração e Línguas e Escola Superior de Enfermagem S. José Cluny) bem como antigos tunos que terminaram o seu curso e se encontram a trabalhar e/ou residir nesta Região Autónoma da Madeira.
A Estudantina Académica da Madeira tenta inverter um pouco a ideia já normalizada e assumida por muitos que a “tuna” é igual a boémia (com todo o sentido depreciativo a que esta palavra possa estar associada).. O culminar desta ideia está patente no trabalho que esta associação cultural, composta por músicos totalmente amadores, tem realizado. Neste sentido, a Estudantina da Madeira organiza o FesTA — Festival de Tunas do Atlântico (festival este que se tem afirmado cada vez mais entre os melhores do país). Este festival tem por objectivo divulgar na Região (em regime de concurso) o fenómeno das tunas académicas e a sua evolução musical, e deste modo, promover a partilha de saberes, ideias e experiências, demonstrando que as tunas não são apenas boémia, mas um espaço onde se associa a irreverência à criatividade artística e cénica!
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